quarta-feira, 29 de julho de 2015

Pré-Lançamento: O Vampiro Imperador

O médico e escritor Leonardo Barros anunciou o seu sexto romance, que tem lançamento oficial previsto para 04 de agosto. No entanto, a Livraria Saraiva já está divulgando o livro: O Vampiro Imperador, em pré-venda no site. 
Clique no link: http://www.saraiva.com.br/o-vampiro-imperador-8950180.html

Confira a sinopse:
“Drucila é uma linda jovem romana, casada com o médico do imperador Nero. Diante da ausência do filho, ela entrega-se a um culto proibido de fertilidade, ato que inicia sua ruína e tem relação com sua transformação em vampira. Ciente de seu poder, ela resolve dominar Roma e não mede esforços para consegui-lo. As intenções de Drucila só poderiam ser ameaçadas por Dotan, um ser imortal como ela. Em noites de lua cheia, esse general de confiança de Nero prende a si mesmo a fim de evitar que o lobisomem, criatura que se tornou há milhares de anos, domine-o. No entanto, quando Dotan se vê diante de uma Roma guiada por energias maléficas, ele engendra sua força para tentar salvar o povo da perseguição e da tirania. O derramamento de sangue se torna um pesadelo constante. A cidade caminha, a passos rápidos, para um longo período de escuridão. Traições, jogos de poder e lutas épicas enredam essa engenhosa aventura que põe em conflito a busca pelo bem e o desejo, às vezes incontrolável, pelo poder e pela luxúria.”

O Vampiro Imperador é um suspense fantástico ambientado na Roma do ano 65 d.C. O romance tem 400 páginas e combina a narrativa thriller que consagrou o autor com personagens fantásticos como vampiros e lobisomens. Seu público alvo é o adulto jovem, leitores que apreciam suspense, terror e romances históricos com muita ação. O texto é muito visual, e o leitor é capaz de conceber os acontecimentos como cenas de filmes e games do gênero. O cuidado com a trama é um diferencial do autor que se emprenha em surpreender os leitores mais exigentes.

Leonardo Barros sempre gostou de livros e filmes de suspense e terror. Confessa que respeita quem gosta, mas que não simpatiza muito com a versão romântica que alguns escritores têm criado para vampiros e lobisomens. O Vampiro Imperador resgata o bebedor de sangue tradicional, amaldiçoado, ambicioso e sanguinário, mas acrescenta um elemento novo ao criar seu próprio universo fantástico. A primeira vampira de uma casta bebe o sangue do Diabo, representado na história pela figura de Plutão, o deus do Tártaro (uma espécie de inferno romano), e os lobisomens foram criados por Deus, com o intuito de destruir os bebedores de sangue.
O autor descreve seu processo criativo como uma combinação de planejamento, inspiração e disciplina. “Não conseguiria escrever de outra forma: aproveito os momentos de grande inspiração e me tranco para criar os resumos do livro e de seus personagens. Nos dias seguintes, estudo o que escrevi e acrescento novos detalhes, mudo um cenário, uma característica de um personagem ou acrescento um novo final. O resto do processo se resume à disciplina. Sentar, escrever, revisar, editar...”
Leonardo é escritor contratado do Grupo Novo Século e lança o novo título pelo selo principal da editora. É autor de livros de suspense como o celebrado Presságio – O Assassinato da Freira Nua (um sucesso da crítica na blogosfera) e O Maníaco do Circo (que recorrentemente figura entre os e-books mais vendidos do gênero na Amazon).

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Resenha: O Retrato

O Retrato
Charlie Lovett -
O Retrato é uma fascinante mistura de suspense e paixão, que nos convida a viajar no tempo, no rastro de histórias sobre livros.

       O livro O Retrato, narra a história de Peter Byerly, um homem que sempre teve muita dificuldade em se relacionar com as pessoas. Passou parte da sua vida se escondendo para evitar o contato humano.
       Na faculdade, encontrou nos livros uma ótima maneira de se isolar. Ele amava estar entre os livros, e não somente porque eles proporcionavam uma ótima desculpa para se afastar do convívio alheio, mas também, devido a sua paixão pela literatura. E foi por conta do seu trabalho na biblioteca da faculdade, que ele conheceu Amanda, o amor de sua vida.
      Amanda foi a primeira pessoa de quem Peter sentiu realmente, vontade de estar perto. O amor por Amanda fez Peter se transformar e conviver com outras pessoas. Mas ela não era a sua única paixão. Na mesma época em que conheceu Amanda, Peter descobriu a sessão de livros raros da biblioteca e ficou fascinado com isso. Agora, seu sonho era encontrar uma edição desconhecida de algum livro ou autor importante, e trazer a tona esta grande descoberta para o mundo.
      Peter então, casou-se com Amanda. Ele era um marido muito dedicado a esposa e aos livros raros. E estava feliz assim.
      Até que Amanda morre subitamente e ele perde totalmente o rumo de sua vida. Não encontra mais sentido em fazer nada. Tudo perdeu a graça sem Amanda. Com isso, ele resolve deixar os Estados Unidos e ir se isolar em um chalé na Inglaterra.
      Mas, Peter reconhece que não pode viver assim para sempre...  Então, ele se volta para a sua segunda paixão: os livros raros.
      Enquanto trabalha com aqueles que são, desde sempre, o maior apoio que Peter podia ter, ele encontra dentro de um desses livros, o retrato de uma mulher incrivelmente parecida com sua amada e falecida esposa. Obviamente curioso com tamanha semelhança, ele começa a pesquisar tudo o que pode sobre o retrato. Mas, além da pintura ser muito antiga, não há assinatura do artista, somente iniciais, o que torna o trabalho de Peter bastante difícil. No entanto, ao tentar descobrir mais sobre aquela imagem, Peter esbarra em outra descoberta fascinante: uma obra perdida de Shakespeare.
      E assim, Peter segue, decifrando a história do retrato e da obra literária, como forma de fazer com que seu trabalho seja reconhecido e eternizado. Mas as coisas não são tão simples assim, e a verdade pode ser perigosa. 


      O Retrato é um livro recheado de suspense e mistério, e, ao mesmo tempo, nos conta uma história de amor encantadora.
      Com tudo para dar errado em uma história tão diversa, foi bom ver que O Retrato teve um enredo viciante e um desfecho incrível.


Resenha em parceria com o site: Arca Literária

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Alice - 150 Anos

      Alice no País das Maravilhas completa 150 anos de publicação. Nascido em 1832, professor de matemática, gago e tímido, o autor Lewis Carroll, pseudônimo do reverendo Charles Lutwidge Dodgson, deixou uma obra de difícil definição, que conquistou um lugar privilegiado no imaginário de várias gerações, com a fantasia e o nonsense como suas principais marcas. Alice, em particular, apesar de um século e meio de idade, continua uma menina. É um símbolo importante de nossos tempos, objeto de inúmeros estudos, adaptações literárias e, mais recentemente, versões para o cinema.
      Em julho de 1862, num singelo passeio de barco pelo rio Tâmisa, nos arredores da cidade inglesa de Oxford, nasciam histórias tão incríveis que viajariam o planeta e povoariam o imaginário coletivo de leitores de diversas idades mais de um século depois.
      A bordo da embarcação, as irmãs Lorina, Edith e Alice Liddell, na companhia do amigo da familia, o reverendo Charles Lutwidge Dodgson. Para entreter as meninas durante a viagem, Carroll inventou um maravilhoso mundo de fantasia, cheio de personagens excepcionais e nomeou sua protagonista de Alice. A menina Alice teria gostado tanto da história, que pediu a Carroll que a transcrevesse para o papel, e assim, surgiu o manuscrito de As Aventuras Subterrâneas de Alice (Alice’s Adventures Under Ground).
      O manuscrito de Alice chegou às mãos do autor escocês George MacDonald, pioneiro na literatura de fantasia e ídolo de Carroll, que o leu para seus próprios filhos. Todos, sem exceção, vibraram com a história.
      Estimulado, Caroll revisou o manuscrito, incluindo a cena do Chapeleiro Louco e o personagem do Gato de Cheshire. Apresentou-o em seguida para publicação, com um tamanho duas vezes maior que o originalmente enviado a Alice Liddell.
      Assim, em julho de 1865, foi lançado Alice no País das Maravilhas, inscrevendo o nome de Dodgson, ou melhor, de Lewis Carroll, no panteão dos grandes escritores da literatura universal.
      Em 1871, Carroll publicou a continuação das histórias de Alice em Através do Espelho e o Que Alice Encontrou Por Lá.     


Abraço carinhoso!
Fabiana